30 de set. de 2009

Capitalism: A Love Story

por Nilson Motta
O documentarista performático Michael Moore lançou no dia 6 de setembro deste ano no Festival de Veneza o seu novo trabalho "Capitalism: A Love Story", no qual aborda a crise financeira mundial de 2007-2009, além da transição do governo Bush para Obama e os pacotes para estimular a economia promovida pelo EUA.

Há 20 anos atrás, Moore lançava seu primeiro longa, Roger & Me, que narrava a história de sua cidade natal , Flint, que foi severamente prejudicada depois que a General Motors decidiu transferir sua fabrica de Flint para o México, o que provocou a demissão de 30 mil pessoas, tornando a cidade uma das mais violentas do país, e agora foi uma das empresas que receberam um aporte financeiro do governo americano, devido a crise.

Porém, os dois grandes trabalhos de Moore que deram projeção internacional foram, Tiros em Columbine (Bowling for Columbine), que estreou em Outubro de 2002 e ganhou o Oscar de melhor filme documentário e tratava do consumo e exploração da violência nos EUA tendo como arcabouço o massacre no Instituto Columbine, e o aclamado Fahrenheit 9/11 lançado em 2004 que apresentava as supostas causas do atentado as Torres Gêmeas, as ligações da família Bush com a do Osama Bin Laden e a invasão ao Iraque.


Vale apena conferir. Veja abaixo o trailer do filme que tem estréia nos Estado Unidos agora 2 de outubro e ainda não tem data para chegar no Brasil.


23 de set. de 2009

St. John Coltrane


St. John Coltrane
por Nilson Motta
Hoje dia 23 de setembro John Coltrane comemoraria 83 anos. Considerado por muitos o maior saxofonista e compositor de jazz de todos os tempos.
O curioso é que os fans do músico criaram até uma igreja em São Fransico (EUA) e o colocaram como Santo Coltrane.

Confira mais sobre o assunto em:
www.coltranechurch.org

Portal G1

Baixe suas músicas

Chicagoans for Rio 2016

por Nilson Motta
Veja que a cidade de Chicago apoia o Rio.
Eles sabem que existem outras urgências hoje, além de sediar as Olimpíadas 2016.
Nos que não devemos saber nossas reais necessidades. Afinal a saúde no Rio de Janeiro está ótima, não temos problemas com violência, saneamento, transporte, educação...
Só o que nos falta são as Olimpíadas de 2016... This is great!

22 de set. de 2009

Sem carro ou sem emprego?

por Nilson Motta

Hoje é o Dia Mundial Sem Carro, um movimento interessante que visa chamar a atenção dos sérios problemas que os automóveis podem causar e reforçar a idéia do uso da bicicleta como alternativa para o deslocamento.

Entretanto, nos últimos meses o mundo vinha sofrendo com a recessão e com uma onda de desemprego em todos os lugares, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvimento, a exemplo do nosso.

Um dos segmentos mais afetados com a crise economica mundial foi exatamente a indústria automobilística, milhares foram os desempregados pelo mundo, e no Brasil não foi diferente.

Onde colocar todos esses desempregados? Produzindo bicicletas.

A grande questão é: Como realizar um desenvolvimento sustentável no mundo?

Conciliar geração de emprego com preservação ambiental é o desafio do século.
Do jeito que está... Pode piorar...
newsonfilho@yahoo.com.br

20 de set. de 2009

Legalize Já!

UM DIA É DA CAÇA, E O OUTRO É DO CAÇA-NÍQUEL" Nem da Rocinha (O Globo 20/09/09)
Segundo Caderno

18 de set. de 2009

Jazz

Essa foi uma grata surpresa pra mim. Notícias, rádio, novidades e possibilidades de download dos mais consagrados CDs de Jazz e Blues, no blog do Farofa Moderna (click e confira).


Imagens retiradas do blog.

Dunga, o zangado

por Nilson Motta

Esse é o técnico Dunga comemorando um dos gol do Brasil na vitória sobre o Chile na Bahia.

O trabalho que o técnico da seleção brasileira vem desenvolvendo chega perto do inquestionável. Campeão dos torneios que disputou e agora classifica o Brasil com rodadas de antecedência, incrível para alguém que nunca foi treinador de nada.

Todavia, o que chama a atenção é o descontrole e a falta de educação. Na Copa de 94 ele já havia xingado boa parte dos jornalistas que estavam na sua frente, ao levantar a taça, devido as duras críticas da imprensa pelo fracasso de 1990.

Nas atuais entrevistas suas respostas são sempre carregadas de ironia, sarcasmo e raiva para com os jornalistas. Agora descarrega sua tenção na própria torcida brasileira, com novos xingamentos e um sinal um tanto "feio".

Dunga você é mais que um técnico, é um formador de opinião e comportamento. Um personagem midiático.

Tal comportamento não deve ser replicado de forma alguma e é digno de repudia pela sociedade.

8 de set. de 2009

RIO TIETE

O homem provoca sua própria extinção.



2 de set. de 2009

No Trânsito

O MELHOR DA FOTOGRAFIA AUTOMOTIVA
Acesse: www.notransito.com

Confira algumas fotos do site.

http://www.notransito.com/
O MELHOR DA FOTOGRAFIA AUTOMOTIVA

1 de set. de 2009

A boa onda e o refluxo


O GLOBO

Quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

por CARLOS ALBERTO SARDENBERG

A crise está chegando aqui pelos mesmos caminhos que haviam trazido a forte expansão dos últimos anos, os caminhos da globalização. O mundo cresceu, o Brasil pegou a onda. Agora, o mundo está ou em recessão (os ricos) ou em desaceleração (os emergentes) É o refluxo, que puxa todos para águas perigosas.

A economia mundial já estava em crescimento nos anos 90, mas com diversos episódios de crise. Na entrada do novo século, e depois do ataque da al-Qaeda, o planeta iniciou uma arrancada espetacular. Até 2007, o produto mundial cresceu na média de 5% ao ano,numa sequencia inédita. Excetuado um ou outro país travado por questões internas, todos cresceram acima de seus potenciais, os ricos e os emergentes. O comércio de mercadorias e serviços chegou a ter expansão anual perto de 10%, outro recorde. O sistema financeiro, acreditem, teve papel decisivo, ao captar e entregar capital abundante e barato no mundo todo.

Em 2007, por exemplo, as empresas brasileiras que fizeram emissões primárias de ações levantaram nada menos de R$ 33 bilhões, que foram direto para investimentos em açúcar e álcool, carnes, minérios, petróleo. E cerca de 80% desse dinheiro veio do exterior, trazido pelo "cassino financeiro". As empresas também levantaram R$ 55 bilhões com emissão de debêntures e notas promissórias, de novo turbinando negócios. Com isso, as companhias exportadoras ficaram prontas para atender à demanda crescente no mercado mundial, já que estavam todos ganhando dinheiro. A Rússia ficou rica com o petróleo, aumentou as compras de carne brasileira. A China acelerou, cresceu perto de 12% ao ano e precisou de mais minério de ferro e aço, que o Brasil tinha. A Argentina ganhou dinheiro exportando carne, trigo e soja e aumentou a renda com a qual comprou mais carros e eletrônicos made in Brasil. O Chile exportou cobre, vinhos e salmão e aumentou a compra de ônibus brasileiros.

Considerem a Vale. O preço das chamadas commodities metálicas simplesmente triplicou em cinco anos e a companhia respondeu à altura com o aumento da produção brasileira, primeiramente, e depois com aquisições no exterior. Operações, aliás, financeiras pelos bancos de investimento - isso mesmo, aqueles que viram a quebrar.

Para falara a verdade, o Brasil pegou a onda já no final da festa. Por isso, cresceu menos. Na média, de 2003 a 07, os emergentes cresceram 7,5% ao ano. O Brasil, 4,5%. O país se atrasou nas grande reformas macroeconômicas, aquelas que derrubaram a inflação, colocaram as contas públicas sob controle, privatizaram (e prepararam companhias como a Vale) e abriram o comércio externo. Ainda assim, as exportações brasileiras triplicaram, sobraram dólares no país, que o Banco Central comprou e fez as reservas que nos permitem passar pela crise sem quebrar.

Claro, portanto, que foi uma combinação de virtudes internas - a conquista da estabilidade macroeconômicas - e o extraordinário momento da globalização. O refluxo é agora. Com a crise internacional, sumiram as emissões de ações e de outros títulos. O Capital tornou-se escasso e mais caro, especialmente para os grandes negócios. No mercado imobiliário, empresas abriram capital, receberam dinheiro novo, compraram terrenos e, agora, como financiar compradores? Assim como cresceu e empregou para exportar, a Vale agora encolhe e demite, pois os fregueses lá fora estão sem dinheiro e sem crédito. O preço do cobre desabou, o Chile perde renda, vai importar menos.

Essa é a parte ruim da história.

Tem uma boa. Nas crises internacionais anteriores, o Brasil quebrava pelo lado externo. Ou seja, ficava sem os dólares necessários para pagar seus compromissos. No primeiro trimestre de 2002, por exemplo, a dívida externa líquida do país era de US$ 167 bilhões. O dólar disparou e a dívida, medida em reais, dobrou, o Brasil ficou insolvente, foi ao FMI. Hoje, o país como um todo é credor em dólares. E o governo, em especial, é supercredor. Tem uma dívida externa em torno dos US$ 90 bilhões e reservas superiores a US$ 200 bilhões. Quando o dólar valoriza, o governo ganha dinheiro, reduz a dívida.

Em vez de passar o pires no FMI, faz um acordo de troca de moedas com o Fed, o banco central dos EUA. É o prêmio por 14 anos de uma política econômica consistente, aplicada com rigor desde 1993. Sofre com a crise, mas não quebra e está preparado para sair dela mais depressa e melhor.


REFLITA...