por Nilson Motta O documentarista performático Michael Moore lançou no dia 6 de setembro deste ano no Festival de Veneza o seu novo trabalho "Capitalism: A Love Story", no qual aborda a crise financeira mundial de 2007-2009, além da transição do governo Bush para Obama e os pacotes para estimular a economia promovida pelo EUA.
Há 20 anos atrás, Moore lançava seu primeiro longa, Roger & Me, que narrava a história de sua cidade natal , Flint, que foi severamente prejudicada depois que a General Motors decidiu transferir sua fabrica de Flint para o México, o que provocou a demissão de 30 mil pessoas, tornando a cidade uma das mais violentas do país, e agora foi uma das empresas que receberam um aporte financeiro do governo americano, devido a crise.
Porém, os dois grandes trabalhos de Moore que deram projeção internacional foram, Tiros em Columbine (Bowling for Columbine), que estreou em Outubro de 2002 e ganhou o Oscar de melhor filme documentário e tratava do consumo e exploração da violência nos EUA tendo como arcabouço o massacre no Instituto Columbine, e o aclamado Fahrenheit 9/11 lançado em 2004 que apresentava as supostas causas do atentado as Torres Gêmeas, as ligações da família Bush com a do Osama Bin Laden e a invasão ao Iraque.
Vale apena conferir. Veja abaixo o trailer do filme que tem estréia nos Estado Unidos agora 2 de outubro e ainda não tem data para chegar no Brasil.
Eles sabem que existem outras urgências hoje, além de sediar as Olimpíadas 2016.
Nos que não devemos saber nossas reais necessidades. Afinal a saúde no Rio de Janeiro está ótima, não temos problemas com violência, saneamento, transporte, educação...
Só o que nos falta são as Olimpíadas de 2016... This is great!
Hoje é o Dia Mundial Sem Carro, um movimento interessante que visa chamar a atenção dos sérios problemas que os automóveis podem causar e reforçar a idéia do uso da bicicleta como alternativa para o deslocamento.
Entretanto, nos últimos meses o mundo vinha sofrendo com a recessão e com uma onda de desemprego em todos os lugares, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvimento, a exemplo do nosso.
Um dos segmentos mais afetados com a crise economica mundial foi exatamente a indústria automobilística, milhares foram os desempregados pelo mundo, e no Brasil não foi diferente.
Onde colocar todos esses desempregados? Produzindo bicicletas.
A grande questão é: Como realizar um desenvolvimento sustentável no mundo?
Conciliar geração de emprego com preservação ambiental é o desafio do século.
Essa foi uma grata surpresa pra mim. Notícias, rádio, novidades e possibilidades de download dos mais consagrados CDs de Jazz e Blues, no blog do Farofa Moderna (click e confira).
Esse é o técnico Dunga comemorando um dos gol do Brasil na vitória sobre o Chile na Bahia.
O trabalho que o técnico da seleção brasileira vem desenvolvendo chega perto do inquestionável. Campeão dos torneios que disputou e agora classifica o Brasil com rodadas de antecedência, incrível para alguém que nunca foi treinador de nada.
Todavia, o que chama a atenção é o descontrole e a falta de educação. Na Copa de 94 ele já havia xingado boa parte dos jornalistas que estavam na sua frente, ao levantar a taça, devido as duras críticas da imprensa pelo fracasso de 1990.
Nas atuais entrevistas suas respostas são sempre carregadas de ironia, sarcasmo e raiva para com os jornalistas. Agora descarrega sua tenção na própria torcida brasileira, com novos xingamentos e um sinal um tanto "feio".
Dunga você é mais que um técnico, é um formador de opinião e comportamento. Um personagem midiático.
Tal comportamento não deve ser replicado de forma alguma e é digno de repudia pela sociedade.
A crise está chegando aqui pelos mesmos caminhos que haviam trazido a forte expansão dos últimos anos, os caminhos da globalização. O mundo cresceu, o Brasil pegou a onda. Agora, o mundo está ou em recessão (os ricos) ou em desaceleração (os emergentes) É o refluxo, que puxa todos para águas perigosas.
A economia mundial já estava em crescimento nos anos 90, mas com diversos episódios de crise. Na entrada do novo século, e depois do ataque da al-Qaeda, o planeta iniciou uma arrancada espetacular. Até 2007, o produto mundial cresceu na média de 5% ao ano,numa sequencia inédita. Excetuado um ou outro país travado por questões internas, todos cresceram acima de seus potenciais, os ricos e os emergentes. O comércio de mercadorias e serviços chegou a ter expansão anual perto de 10%, outro recorde. O sistema financeiro, acreditem, teve papel decisivo, ao captar e entregar capital abundante e barato no mundo todo.
Em 2007, por exemplo, as empresas brasileiras que fizeram emissões primárias de ações levantaram nada menos de R$ 33 bilhões, que foram direto para investimentos em açúcar e álcool, carnes, minérios, petróleo. E cerca de 80% desse dinheiro veio do exterior, trazido pelo "cassino financeiro". As empresas também levantaram R$ 55 bilhões com emissão de debêntures e notas promissórias, de novo turbinando negócios. Com isso, as companhias exportadoras ficaram prontas para atender à demanda crescente no mercado mundial, já que estavam todos ganhando dinheiro. A Rússia ficou rica com o petróleo, aumentou as compras de carne brasileira. A China acelerou, cresceu perto de 12% ao ano e precisou de mais minério de ferro e aço, que o Brasil tinha. A Argentina ganhou dinheiro exportando carne, trigo e soja e aumentou a renda com a qual comprou mais carros e eletrônicos made in Brasil. O Chile exportou cobre, vinhos e salmão e aumentou a compra de ônibus brasileiros.
Considerem a Vale. O preço das chamadas commodities metálicas simplesmente triplicou em cinco anos e a companhia respondeu à altura com o aumento da produção brasileira, primeiramente, e depois com aquisições no exterior. Operações, aliás, financeiras pelos bancos de investimento - isso mesmo, aqueles que viram a quebrar.
Para falara a verdade, o Brasil pegou a onda já no final da festa. Por isso, cresceu menos. Na média, de 2003 a 07, os emergentes cresceram 7,5% ao ano. O Brasil, 4,5%. O país se atrasou nas grande reformas macroeconômicas, aquelas que derrubaram a inflação, colocaram as contas públicas sob controle, privatizaram (e prepararam companhias como a Vale) e abriram o comércio externo. Ainda assim, as exportações brasileiras triplicaram, sobraram dólares no país, que o Banco Central comprou e fez as reservas que nos permitem passar pela crise sem quebrar.
Claro, portanto, que foi uma combinação de virtudes internas - a conquista da estabilidade macroeconômicas - e o extraordinário momento da globalização. O refluxo é agora. Com a crise internacional, sumiram as emissões de ações e de outros títulos. O Capital tornou-se escasso e mais caro, especialmente para os grandes negócios. No mercado imobiliário, empresas abriram capital, receberam dinheiro novo, compraram terrenos e, agora, como financiar compradores? Assim como cresceu e empregou para exportar, a Vale agora encolhe e demite, pois os fregueses lá fora estão sem dinheiro e sem crédito. O preço do cobre desabou, o Chile perde renda, vai importar menos.
Essa é a parte ruim da história.
Tem uma boa. Nas crises internacionais anteriores, o Brasil quebrava pelo lado externo. Ou seja, ficava sem os dólares necessários para pagar seus compromissos. No primeiro trimestre de 2002, por exemplo, a dívida externa líquida do país era de US$ 167 bilhões. O dólar disparou e a dívida, medida em reais, dobrou, o Brasil ficou insolvente, foi ao FMI. Hoje, o país como um todo é credor em dólares. E o governo, em especial, é supercredor. Tem uma dívida externa em torno dos US$ 90 bilhões e reservas superiores a US$ 200 bilhões. Quando o dólar valoriza, o governo ganha dinheiro, reduz a dívida.
Em vez de passar o pires no FMI, faz um acordo de troca de moedas com o Fed, o banco central dos EUA. É o prêmio por 14 anos de uma política econômica consistente, aplicada com rigor desde 1993. Sofre com a crise, mas não quebra e está preparado para sair dela mais depressa e melhor.
"A criatividade é uma flor delicada, que tende a desabrochar com elogios e a murchar com desestímulos, quando ainda é botão." Alex Osborn
O BAMBU CHINÊS
Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.
Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5º ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.
Um escritor de nome Covey escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava."
O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos. Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento,de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.