25 de nov. de 2008

CiberCultura

por Nilson Motta

http://br.youtube.com/watch?v=gmedqOnvjhk

O vídeo acima evidência a história de um rapaz de 16 que nasceu dentro desse mundo contemporâneo conectado em rede e pela tecnologia digital.

Um bom exercício é comparar a vida do Rafinha (personagem do vídeo) com a nossa. O que temos em comum e de diferenças. Pois bem, farei a minha reflexão comparativa.

Assim como Rafinha também sou fascinado pela tecnologia e pelos novos produtos e descobertas que facilitam a nossa vida. Entretanto, sou atípico em certos momentos. Apesar de conhecer e gostar não utilizo as maiorias dos recursos tecnológicos que hoje temos disponíveis.

O celular tornou-se uma necessidade para todos, até mesmo pra mim. Porém não tenho. Só farei questão de ter quando for imprescindível. Não tenho Orkut e nem MSN. Mas uso diariamente o e-mail para me comunicar. O blog para me expressar. A internet para conhecer o mundo e as redes colaborativas para partilhar conhecimento.

Ser pertencente a esse mundo digital, tecnológico ou como queiram chamar, não é o problema. O problema é ser submisso as máquinas. "Parece até o diálogo do Neo de matrix com o Conselheiro na sala das máquinas" - mas é por aí mesmo. A utilização dos meios eletrônicos deve ser responsável. Assim como o Rafinha usa. Porém são indispensáveis algumas coisas, como a leitura de uma Folha de São Paulo, O Globo, Veja entre outras circulações diárias e semanais. O censo crítico e racional deve estar alerta para não nos tornarmos pessoas fechadas no nosso mundo, que comporta somente a pessoa e o computador. A relação de co-presença deve ser exaltada e sempre valorizada.

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